Nesta edição: Entre IA e laboratórios, tribunais e redes sociais. Boa leitura!
A revista Nature publicou uma série de estudos sobre segurança e comportamento de modelos de linguagem de larga escala (LLMs). Pesquisadores demonstraram que esses sistemas podem agir de forma enganosa em certas tarefas e até “mentir” para atingir um objetivo técnico não previsto. (LINK) Outros experimentos mostraram que modelos obedecem instruções imorais com mais frequência do que humanos em contextos de simulação, o que levanta dúvidas sobre delegação e controle ético. (LINK) A publicação também discutiu o surgimento de “cientistas de IA”, agentes capazes de planejar e executar experimentos laboratoriais, com riscos potenciais em biologia e química se não houver supervisão. (LINK). Vale ler o conjunto desses artigos e ficar atento aos avanços dos sistemas de IA em larga escala.
O X (ex-Twitter) reformulou seu pacote corporativo. O antigo Verified Organizations foi renomeado para Premium Business e dividido em três níveis: Basic, Full Access e Enterprise. O plano Basic custa US$ 200 por mês; o Full Access, US$ 1.000, com recursos adicionais como afiliação automática de contas e monitoramento contra falsificações; o Enterprise tem preço sob consulta. Todas as empresas recebem o check dourado e acesso a ferramentas de marca, suporte humano e créditos promocionais equivalentes ao valor da assinatura. O X promete migrar automaticamente assinantes do modelo anterior para o novo sistema. Leia Mais
A cidade de Nova York abriu um processo federal contra Meta (Facebook e Instagram), Alphabet (Google e YouTube), Snap e ByteDance (TikTok). A ação alega que as plataformas foram projetadas para estimular o uso compulsivo entre jovens, explorando mecanismos de recompensa e dados pessoais para prolongar o tempo de tela. O governo municipal argumenta que esse desenho contribui para problemas de saúde mental, distúrbios de sono e aumento de comportamentos de risco. O processo pede ressarcimento dos custos públicos com saúde e educação, classificando o fenômeno como um “incômodo público” gerado pelas empresas. O Google negou as acusações e afirmou que o YouTube “não é uma rede social”. Leia Mais
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Equipe Torabit
Publicado no dia 13 de outubro de 2025