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Na edição de hoje, você vai entender o que é oversharenting, conhecer o comportamento dos brasileiros na busca por informações de saúde nas redes, acompanhar o embate entre a Meta e a União Europeia sobre as novas regras de inteligência artificial e refletir sobre a crescente dificuldade em distinguir textos escritos por humanos daqueles gerados por IA. Boa leitura!

As consequências do “oversharenting”

O termo oversharenting é uma junção das palavras over, que no inglês significa algo excessivo, junto com share, de “compartilhar” e no final da palavra vem o parenting, que remete à criação de filhos. Um vídeo publicado no TikTok, em que uma mãe obriga a filha a consumir suco repetidamente até levá-la às lágrimas, gerou polêmica e dividiu opiniões nas redes. A gravação, que alcançou milhões de visualizações, escancarou uma prática cada vez mais comum: a superexposição de crianças em conteúdos digitais, muitas vezes sob o pretexto de disciplina, humor ou entretenimento. Especialistas alertam para os efeitos duradouros desse comportamento, como danos à autoestima, confusão moral, riscos à segurança e uso comercial da imagem infantil sem o devido cuidado. Enquanto alguns pais seguem lucrando com vídeos dos filhos, outros têm repensado a presença dos pequenos na internet, adotando medidas para protegê-los. A crescente preocupação já mobiliza propostas legislativas e pressiona as redes sociais a adotar regras mais rígidas. Leia Mais

Mais da metade dos brasileiros busca redes sociais para entender doenças

Uma pesquisa Datafolha revela que 53% dos brasileiros usam redes sociais como fonte de informação sobre saúde e doenças, índice que salta para 66% entre os mais jovens. Apesar do acesso facilitado à informação, os dados mostram um cenário preocupante: muitos brasileiros ainda têm uma compreensão equivocada sobre doenças como obesidade e Alzheimer. Quase metade acredita que obesidade se resolve com “força de vontade”, e boa parte não entende os reais impactos do Alzheimer, tratando o esquecimento como algo “normal” da velhice.
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Meta se recusa a assinar código europeu de IA e acusa diretrizes de exageradas

A Meta anunciou que não irá aderir ao novo código de conduta da União Europeia voltado à regulamentação da inteligência artificial. Segundo a empresa, as diretrizes impõem medidas excessivas, criam incertezas jurídicas para os desenvolvedores e extrapolam o escopo original do AI Act, a nova lei europeia sobre IA. A UE se prepara para colocar em vigor regras de penalidades, incluindo multa de até 7% do faturamento anual para empresas que violarem o AI Act. As regras que afetam modelos de IA de uso geral, como o ChatGPT, entram em vigor já no próximo mês. Leia Mais

Dá para saber se um texto foi escrito por inteligência artificial? Nem sempre

A popularização de ferramentas como o ChatGPT está dificultando, cada vez mais, a distinção entre textos escritos por humanos e aqueles gerados por inteligência artificial. Mesmo especialistas têm dificuldade para identificar com precisão, especialmente quando o conteúdo é refinado com técnica e sensibilidade.  Apesar da existência de detectores de IA no mercado, os especialistas alertam: eles podem indicar indícios, mas não oferecem garantias. Com o avanço dos modelos e o aumento do volume de dados em português, sinais antes considerados evidentes, como travessões, frases padronizadas ou tom impessoal, já não são tão confiáveis. A discussão vai além da detecção: professores e linguistas apontam que a questão não é mais se vamos usar IA, mas como vamos usá-la de forma ética e educativa. Na prática, o uso consciente e responsável dessas ferramentas já faz parte da rotina acadêmica e profissional e tende a crescer ainda mais. Leia Mais

Por hoje é “só”.

Abraços,
Equipe Torabit

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Torabit

Publicado no dia 21 de julho de 2025